Por Diário Motor
Não é de hoje que falamos que os carros estão caros no Brasil. Mas a cada lançamento, o valor apontado pelas montadoras assustam ainda mais. A grande novidade do momento é a segunda geração do Hyundai Creta.
O SUV compacto chega totalmente modificado, repleto de itens de tecnologia e segurança, mas pede valores que espantam até para o atual cenário do mercado nacional. Ele inicia em salgados R$ 107 mil e vai até insanos R$ 147 mil.
Além do visual completamente renovado, o Creta recebe um “banho” de tecnologia de conforto e segurança e nova motorização. O utilitário sul-coreano fabricado em Piracicaba, interior de São Paulo, adere à onda turbinada com o propulsor 1.0 turbo de 120 cavalos e 17,5kgfm de torque, o mesmo apresentado na segunda geração do HB20.
A nova caixa equipa as versões Comfort, Limited e Patinum. Já a topo de linha, na contramão do mercado, utiliza um motor aspirado, o antigo 2.0, que passou por uma repaginação e agora gera 167 cavalos e 20,6kgfm. Todas contam com câmbio automático de seis velocidades, freios a disco nas quatro rodas e direção elétrica.
Ousado
Como gostamos de dizer, design é relativo a gosto, que é algo totalmente pessoal, cada um tem o seu. Mas podemos afirmar sem medo que o novo Creta é, no mínimo, ousado. A marca, assim como na segunda geração do HB20, foi além do usual e criou um visual, digamos, criativo.
Inspirado na atual linguagem de design da marca, a “Esportividade Sensual”, o desenho do SUV mudou completamente. Para o Brasil, a grade em formato hexagonal conta com um estilo exclusivo. Dependendo da versão, pode vir com barras horizontais ou elementos em “cascata”, sendo emoldurada em prata ou cromado.
O conjunto óptico também conta com um estilo bem próprio, marcado por vincos e recortes diferenciados. O capô alongado e as caixas de rodas apresentam um ar de maior robustez ao SUV. As rodas de liga-leve são de 16 polegadas na versão de entrada, de 17 nas intermediárias e de 18 no topo da gama, ambas diamantadas. A antena é do tipo barbatana para toda a linha.
A cabine também foi totalmente reformulada, das portas aos bancos. O console central está mais elevado, o painel de instrumentos e a central multimídia contam com novas telas digitais, o volante esportivo tem base reta e a alavanca de câmbio é no formato “T”. Além disso, ele está maior, agora são 4.300mm de comprimento, 1.790mm de largura e 2.610mm de entre-eixos.
As versões
Apesar do alto valor, a versão de entrada conta com itens básicos. A Comfort (R$ 107.490), vem com ar-condicionado manual, luz de circulação diurna em LED, painel de instrumentos com tela de 3,5 polegadas, controles de tração e estabilidade, assistente de partida em rampa, seis airbags, monitoramento de pressão dos pneus, piloto automático, sensor crepuscular e central multimídia com tela de oito polegadas e conexão sem fio com smartphones.
A Limited (R$ 120.490) acrescenta faróis de neblina dianteiros, volante revestido em couro, sensor de estacionamento traseiro, o ar-condicionado passa a ser digital, automático e com saída para o banco traseiro, carregador sem fio para smartphones, borboletas no volante, chave sensorial para abertura das portas e partida do motor por botão, retrovisores externos com rebatimento automático e sistema Bluelink.
A opção mais completa com motor turbo, a Platinum (R$ 135.490), ganha teto solar panorâmico, painel de instrumentos com tela de sete polegadas, bancos em couro sintético marrom, câmera para monitoramento de ponto cego, freio de estacionamento eletrônico com Auto Hold, alerta de presença no banco traseiro, banco do motorista com ventilação, câmera 360º e a tela da central multimídia passa a ter 10,25 polegadas.
Já a topo de linha, com o motor aspirado, a Ultimate e seus surreais R$ 146.990 recebe diversos itens de segurança como detector de fadiga, frenagem autônoma, airbag de cortina, sensor de estacionamento dianteiro, assistente de permanência em faixa, farol alto adaptativo, piloto automático adaptativo e faróis full LED.
