NISSAN VERSA 2024: MAIS BONITO E APELIDADO DE MINISENTRA

O Versa é vendido em três versões: Sense, Advance e Exclusive. Todas são equipadas com o motor 1.6 aspirado de 113 cv e 15,3 kgfm

Um dos fatos notáveis das vendas em 2023 foi o crescimento da Nissan como marca, o maior entre todas, nada menos do que 40,8 por cento com relação a 2022, um salto de 53.665 para 75.548 unidades, o mercado de automóveis e comerciais Leves cresceu 11,3 por cento. Claro que o Nissan Versa ficou numa proporção razoável, 8.860 emplacamentos mas também crescimento substancial perto das 5.600 de 2022, entenda-se que o crescimento da Nissan foi fruto de um movimento mãos a obra que mexeu desde a mudança da presidência a investimentos na unidade industrial e uma boa cutucada na rede.

MiniSentra

O Versa deu sua contribuição não apenas nos números de vendas mas num perfil de prestigio exibido sob forma de visual mais bonito e elegante, a Nissan aprendeu a projetar carros que agradam visualmente. O carro veio mais espaçoso, dimensões para as pernas mais do que suficiente no banco traseiro e um porta-malas de 482 litros pra ninguém botar defeito, expressos nos 4 metros e meio de comprimento, 2,62 de entre-eixos. Surpreende o conforto proporcionado pelo banco do motorista que acolhe e segura numa posição adequada á condução mesmo em longos percursos e o revestimento acústico, o Versa é surpreendentemente silencioso, dá pra conversar em tom normal sem forçar a voz nem repetir as frases. É também muito agradável o acabamento interno, ok que a versão testada foi a ExcIusive, topo de linha, preço de venda de R$ 126.590. Resumindo os atrativos, o Nissan Versa veio grande por fora e por dentro a ponto de ser apelidado de miniSentra e com vários elementos iguais, competitivo em preço frente a concorrência de Volkswagen Virtus e Honda City mas perdendo para eles na parte que não foi renovada, exemplo mais significativo o motor 1 ponto 6 aspirado, 110 cv e 15,2 kgfm de torque a gasolina e 113 com 15,3 kgfm com etanol, muito elementar, injeção no coletor e ainda desfalcado pelas novas regras de emissões.

O cambio CVT, neste caso, até que mais ajuda do que prejudica com uma eletrônica que entrega forca de maneira inteligente mas claramente insuficiente para os 1.139 quilos do carro, você sente na subida e nas ultrapassagens. Falta uma saída de ar condicionado para o banco traseiro e maior capacidade no tanque de combustível, 41 litros não pensa no etanol. Mas vale o que se paga por ele como um sedã justo e honesto no consumo, no baixo custo de manutenção, no espaço que entrega e na modernidade visual.