Por Diário Motor
A Mercedes-Benz do Brasil alcançou, no final de janeiro, o marco histórico de 150 mil caminhões e ônibus exportados em regime CKD. Esta sigla identifica veículos semidesmontados, cujas peças e componentes são especialmente embalados para montagem final nos países compradores.
O volume de 150 mil unidades refere-se ao acumulado desde a década de 1970, quando a marca iniciou exportações de veículos CKD. Em 2021, foram 3.669 unidades exportadas, com média de 3.160 veículos por ano nos dois primeiros anos desta década. Na anterior, de 2010, a média foi de 4.134 unidades.
Atualmente, os caminhões e ônibus CKD – em uma proporção de 40% e 60%, respectivamente – saem da fábrica de São Bernardo do Campo, na Região Metropolitana de São Paulo, para plantas da própria Daimler Truck ou de representantes Mercedes-Benz na Argentina, México, Egito, Quênia, Argélia, África do Sul, Indonésia, Taiwan e Vietnã.
“As vendas de veículos desmontados são muito importantes para o volume de exportações da empresa, que também comercializa caminhões e chassis de ônibus integrais para o mercado externo. Além disso, contribui para o volume de produção das plantas de São Bernardo do Campo e de Juiz de Fora”, aponta Achim Puchert, presidente da Mercedes-Benz do Brasil & CEO América Latina.
Criada na década de 1970, a área atualmente conta com mais de 170 colaboradores que dedicam-se exclusivamente à operação na fábrica de São Bernardo do Campo. Hoje em dia, a marca oferece, em CKD, modelos das famílias de caminhões Accelo e Atego e de toda a linha de ônibus urbanos e rodoviários.
“O CKD é uma importante ferramenta para expandir nossas atividades nos mercados de exportação e também cria empregos. Oferecemos, atualmente, produtos em CKD customizados aos clientes a partir de caminhões das famílias Accelo e Atego e de toda a linha de ônibus urbanos e rodoviários, do micro ao superarticulado”.