Personalizar preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles. Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.

Bem, cookies para exibir.

Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

Bem, cookies para exibir.

Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.

Bem, cookies para exibir.

HARLEY DAVIDSON FAT BOY DE ARNOLD SCHWARZENEGGER

HARLEY DAVIDSON FAT BOY DE ARNOLD SCHWARZENEGGER

Modelo mais vendido da Harley-Davidson no Brasil, a Fat Boy foi imortalizada no cinema

Entre os “harleyros” brasileiros, a Fat Boy tornou-se o modelo mais vendido da Harley-Davidson desde que a lendária marca norte-americana desembarcou oficialmente no Brasil (em 2011) e também o mais cultuado pelos vários aficionados pela célebre moto e os muitos clubes da HD espalhados pelo país. A motocicleta lançada em 1990 – uma crusier V-Twin, de rodas sólidas de aço fundido – é envolta em várias histórias paralelas. Umas verdadeiras, outras tratadas como “lendas urbanas” – inclusive uma participação histórica no filme “O Exterminador do Futuro – O Julgamento Final”, o segundo da série “Terminator”, nas mãos do ator Arnold Schwarzenegger, o exterminador “bonzinho” daquela sequência.

A Fat Boy original contava com motor de 1.340 cc, 64 cavalos de potência e 10,5 kgfm de torque

A própria origem do nome da motocicleta projetada pelos norte-americanos Willie G. Davidson e Louie Netz é controversa. Embora popularmente a versão mais aceita seja que o nome vem da união dos apelidos das bombas atômicas jogadas sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, em 1945 – “Fat Man” e “Little Boy” –, a história foi “desmascarada” em 2015 por Scott Miller, vice-presidente de Estilo e Desenvolvimento de Produto da Harley-Davidson. Para ele, o nome é simplesmente descritivo e vem da observação de que a Fat Boy (“garoto gordo”) é mais larga em comparação aos modelos mais antigos da Harley-Davidson quando vista de frente. A alusão às duas bombas atômicas foi enaltecida também porque a Fat Boy era rival das motos “estradeiras” produzidas pela Honda no Japão.

 Produzidas em Milwaukee, nos Estados Unidos, as Fat Boy foram codificadas como “FLSTF” e “FLFB” até 2017, recebendo o nome de fábrica “FLFBS” a partir de 2018. A Fat Boy de 1991 tinha o motor tipo V-twin de 1.340 cc, com 64 cavalos de potência a 5 mil rotações por minuto e 10,5 kgfm de torque a 3 mil giros, acoplado a uma transmissão de 4 marchas. O quadro era tipo softail, com suspensão dianteira com garfo telescópico e traseira de balança com amortecedores. O freio na frente tinha disco duplo e atrás, simples. A motocicleta media 2,54 metros de comprimento, 89 centímetros de largura, 1,02 metro de atura, 1,71 metro de distância de entre-eixos, altura em relação ao solo de 24 centímetros, pesava 302 quilos sem o piloto e contava com um tanque de 17,8 litros.

Produzidas em Milwaukee, nos Estados Unidos

Em meados da década de 70, o engenheiro-mecânico Bill Davis projetou e construiu uma antecessora com quadro softail, registrando o projeto em 1976 e vendendo as patentes, o protótipo e as ferramentas para a Harley-Davidson em janeiro de 1982. A Fat Boy foi um dos vários modelos da centenária marca norte-americana construídos sobre o quadro softail. Na linha do tempo da Fat Boy, o cilindro-mestre e o mecanismo de distribuição foram revisados em 1996. Três anos depois, foi utilizado um novo motor Twin Cam de 1.450 cc para o modelo 2000, exigindo uma variante do propulsor sob medida e mudanças no quadro. Em 2002, foram adicionados indicadores tipo bala, alarme e imobilizador. Uma versão do décimo quinto aniversário da Fat Boy foi vendida com motor Screamin Eagle, pintura especial e rodas personalizadas. Já em 2007, o deslocamento foi aumentado para 1.584 cc e a transmissão mudou para 6 velocidades.

O quadro do modelo 2018 teve um braço oscilante modificado com uma suspensão traseira mono-amortecedora Showa montada abaixo do assento, substituindo os amortecedores duplos anteriores. Para proporcionar uma pilotagem mais confortável e melhor controle da moto, os garfos dianteiros ganharam o Dual Bending Valve Showa, um simulador de cartucho com duas válvulas para controlar a compressão e um amortecimento de recuperação, proporcional à velocidade do curso do garfo. A Harley-Davidson afirma que o quadro de 2018 era mais rígido e leve em comparação ao usado desde o lançamento da Fat Boy. Outras atualizações incluíam farol de leds e rodas Lakester de 18 polegadas com pneus dianteiros mais largos, de 160 milímetros, e traseiros de 240 milímetros. Para seu trigésimo aniversário, a motocicleta começou a ser equipada apenas com motor o Milwaukee-Eight 114.

 Em 1991, a Fat Boy se misturou à saga da franquia do cinema “Terminator”, com o lançamento do segundo filme da série – novamente dirigido pelo canadense James Cameron -, “O Exterminador do Futuro 2 – O Julgamento Final”, mais uma vez estrelado por Schwarzenegger, já consagrado na pele do androide que vinha do futuro para mudar o curso da história. O filme se tornou símbolo da cultura popular e foi um marco do cinema de ação e aventura dos anos 90. Com efeitos especiais mais avançados em relação aos precários do primeiro filme, de 1984, Schwarzenegger e seu dublê fizeram “misérias” em cima de uma Fat Boy na perseguição inicial do enredo, no famoso canal de escoamento pluvial de Los Angeles, atrás e na frente de um caminhão dirigido pelo exterminador-vilão, que queria matar o jovem John Connor para ele não liderar a revolta contra as máquinas no futuro.