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Fiat Titano 2025: a picape para produtor rural por R$ 184.990

Fiat Titano 2025: a picape para produtor rural por R$ 184.990

Foi buscar numa marca parceira um modelo já pronto, a Landtrek da Peugeot, por sua vez herdeira da Kaicene F70 da chinesa Changan. Os franceses queriam com a Landtrek atender aos mercados emergentes da África e da America Latina, Brasil incluído, mas a afinidade da Fiat no segmento alterou o projeto e criou a Titano.

A Fiat lançou a picape Titano gerando uma expectativa que nem seu marketing esperava, afinal a marca tinha literalmente criado segmentos ao apresentar a Strada em 1996 como modelo compacto, a Toro em 2016 que impôs o batismo de compacta-média e estava apresentando a Titano como picape média num segmento do qual não participava e chegava como arrivista num meio há décadas altamente competitivo. Foi buscar numa marca parceira um modelo já pronto, a Landtrek da Peugeot, por sua vez herdeira da Kaicene F70 da chinesa Changan. Os franceses queriam com a Landtrek atender aos mercados emergentes da África e da America Latina, Brasil incluído, mas a afinidade da Fiat no segmento alterou o projeto e criou a Titano.

 

O trabalho da engenharia da Fiat foi ajustar um produto chinês ao mercado brasileiro e regional e não seria, com certeza, para competir diretamente com produtos completos e sofisticados como a Toyota Hilux, a Ford Ranger e a Chevrolet S10, mesmo produtos de base comercial firme como a Mitsubishi L200 ou uma japonesa de concepção controvertida como a Nissan Frontier.

 

A Titano nasceu para o trabalho graças aos méritos de uma rede conhecida, especializada em picapes e pulverizada em quase 600 pontos de venda. E de assistência, portanto, mais perto do frotista, do fazendeiro e da grande propriedade agropastoril. Adota o motor 2.2 turbodiesel, 180 cv de potência e 40,8 kgfm de torque, tração 4×4 com câmbio automático de seis marchas, o mesmo motor da Ducato, também de fácil assistência apesar da potencia e torque pouco competitivos e sem ser campeão em economia. Mas contrapõe com uma das maiores caçambas do segmento, 1.314 litros, com o maior espaço disponível antes de fechar a tampa. Fica a dever no conforto com a absorção das imperfeições do asfalto mas o teste foi feito com a picape vazia, acredita-se que melhora com a carga já que o conceito a suspensão é correto e convencional.

 

O visual, se não é um primor chega a ser agradável e para quem gosta, não tem nada de família Fiat, o acabamento interno é mais para o interior do que para a capital, induz mais a condução pelo peão do que pelo dono da fazenda mas aí entra a parte fundamental, o preço. Por R$ 219.990 reais você tem algumas versões da Frontier em promoção mas a Fiat oferece a Titano para produtor rural e CNPJ por R$ 184.990.

 

Indo direto ao que interessa como, afinal, se comportou até agora a Fiat Titano no mercado brasileiro em vendas? Apresentada ao mercado em meados de março a Titano teve um período adverso com a operação padrão dos funcionários da alfandega que liberavam as guias de importação, 49 emplacamentos no primeiro mês, 1 único no segundo e 43 no terceiro. As vendas começaram a alcançar níveis reais em maio, 260 unidades e, numa sequencia, 677, 714 e 690 em junho, julho e agosto, nos 20 primeiros dias de setembro, 380 emplacamentos, a picape entrou no padrão de Nissan Frontier e Volkswagen Amarok que renovou o visual e fez um pandemônio promocional lhe atribuindo, 22 anos depois, finalmente, a condição picape de trabalho, Carga Bruta, nos slogans.

 

A Titano já começou sua vida útil com tal associação e a tendência é seguir esse ritmo, talvez não nas mil unidades mensais previstas pelo marketing mas algo perto e em padrão que justifique o investimento. O slogan popular será Titano, teu nome é trabalho.