Por Diário Motor
Em alguns aspectos, 2021 começou como terminou 2020, o Brasil e o mundo na expectativa de se ver encerrada a grave crise sanitária causada pela pandemia de coronavírus. Já o setor automotivo nacional, enxergava na melhora dos números, uma possibilidade de retorno positivo nas vendas.
Mas logo no início do ano, surgiu a primeira “bomba” no setor e que não foi o agravamento da pandemia. A Ford anunciava o fim da produção local e, consequentemente, a aposentadoria de EcoSport, Ka e Ka Sedan, o que claramente iria impactar – como impactou – nos números finais da montadora.
A segunda “bomba” foi a crise dos semicondutores, ainda longe de acabar. Ela também gerou importantes mudanças no quadro geral de vendas das montadoras. A marca que mais sentiu essa nova instabilidade foi a Chevrolet, que após cinco anos, perdeu a coroa para a Fiat.
A italiana foi uma das marcas que mais souberam se adaptar diante da crise de fornecimento e, além de assumir o primeiro lugar entre as montadoras que mais venderam em 2021, ela teve um ganho de quase 2% de fatia de mercado.
Com a saída da Ford da disputa, ela passou a focar apenas em veículos de maior valor agregado e não de volume, os 7% que tinha se “dissolveram” entre outras marcas. Com isso, mesmo perdendo o primeiro lugar, a Chevrolet ainda conseguiu melhorar a participação em 0,05%. Além disso, abriu espaço para a Caoa Chery figurar entre as 10 mais. Confira o Top10 de maior participação de mercado entre as montadoras.
1ª → Fiat → 18,32%
2ª → Chevrolet → 17,40%
3ª → Volkswagen → 14,29%
4ª → Toyota → 9,76%
5ª → Hyundai → 8,89%
6ª → Renault → 7,30%
7ª → Jeep → 6,80%
8ª → Honda → 3,68%
9ª → Nissan → 2,83%
10ª → Caoa Chery → 1,91%
Números da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).