Em oscilação, outubro teve 150 mil emplacamentos de veículos no Brasil

Em oscilação, outubro teve 150 mil emplacamentos de veículos no Brasil

O 10º mês do ano foi pior que o mesmo de 2020, mas melhor que setembro. No acumulado do ano, o mercado segue no azul
Carros em concessionárias

Por Diário Motor 

Sem uma perspectiva de melhora do cenário nacional e mundial, o setor automotivo brasileiro segue oscilando. Em outubro, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o Brasil emplacou 150.079 veículos, uma redução de 26,87% (205.217) em relação ao mesmo mês de 2020. 

No entanto, houve uma melhora de 5,44% (142.339) quando comparado a setembro. No acumulado do ano, o mercado nacional ainda está no azul, com 1.619.905 unidades emplacadas, 7,72% (1.503.774) a mais que de janeiro a outubro de 2020. 

Um ponto interessante é que, entre caminhões e ônibus, os números estão trocados em relação aos automóveis. Em outubro, foram emplacados 12.286 unidades, uma incrível alta de 25,28% (9.807) em relação ao mesmo mês do ano passado, mas uma queda de 3,47% (12.728) quando comparado a setembro. O acumulado aponta alta de 40,08% (119.684 contra 85.439). 

Entre as motos, o padrão visto foi o mesmo dos caminhões e ônibus, com ligeira alta de 0,90% na comparação de outubro deste ano com o de 2020 (97.023 contra 96.154), mas queda de 10,86% (108.839) em relação a setembro. Como nos outros segmentos, o acumulado do ano também segue em alta, com 938.489 emplacamentos deste ano contra 727.224 de 2020, crescimento de 29,05%.

“Os emplacamentos de todos os segmentos automotivos vêm oscilando, de acordo com o fluxo de produção. A demanda se mantém alta, por parte do consumidor, mas há segmentos em que a espera por um veículo pode levar meses, em função dos baixos estoques das concessionárias, que não estão conseguindo ter todos os pedidos atendidos pelas fábricas, devido à falta de insumos e componentes. Esperamos pela normalização da produção, mas acreditamos que isso só ocorra em meados de 2022, na melhor das hipóteses”, aponta Alarico Assumpção Júnior, presidente da Fenabrave.

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