Chevrolet Impala: um pouco de cultura automobilistica

Chevrolet Impala: um pouco de cultura automobilistica

Automóvel também eh cultura e, por isso, cabe aqui um pouco
de historia. A 2. Guerra Mundial mudou os rumos da economia
internacional, arruinou um império, o britânico, e construiu
outro, o norte-americano. A década que se seguiu, de 1945 a
1955, assistiu ao surgimento do american way of life, a maneira
americana de viver, com a ascensão dos Estados Unidos a
potencia industrial, comercial e econômica, a maior do mundo.
A distribuição da riqueza promoveu enorme transformação dos
hábitos da população que dispunha de recursos para comprar
de tudo o que a indústria loucamente passou a inventar e
produzir, maquinas de lavar roupa, louca, aparelhos
domésticos de televisão e de radio e… carros. Grandes,
gastadores, cada vez mais sofisticados em conforto e
conveniência.
O Impala surgiu em 1958 na crista dessa onda, o maior e mais
potente dos modelos produzidos pela marca Chevrolet da
General Motors, já exibindo as longas e vistosas caudas que,
vistas no Cadillac, acabaram recebendo no Brasil o pomposo
apelido de rabos de peixe. Tamanho, luxo e conforto deram ao
Impala a condição de top absoluto, nível ainda acima da linha
Bel Air, Bel Air Impala. Pesando toneladas e incorporando
tecnologias mecânicas que consumiam cavalos – transmissões
automáticas, comandos elétricos dos vidros, das capotas

conversíveis, das antenas dos aparelhos receptores de radio,
etc – as motorizações teriam de ser forçosamente portentosas.
A que nasceu junto com o Impala era V-8, de 348 polegadas
cúbicas, 5.7 litros de volume e fornecia 315 hp.
O titulo Impala, inspirado num antílope africano, alternou
fases de alta e baixa, indo e voltando ao sabor do
temperamento do mercado. Foi produzido de 1958 a 1985, de
1994 a 1996 e de 1999 ate hoje. Figura no catalogo da atual
Chevrolet com sua majestade algo ofuscada pelo tempo mas
tocado por um V6 de apenas, apenas ! 305 cavalos. E ao preco
de 37 mil dólares, cerca de 110 mil reais.