O governador Ronaldo Caiado, Carmelo Ezpeleta, presidente da Dorna, dona do campeonato; e Alan Adler, da Brasil Motorsport, que será o promotor das corridas, assinaram contrato de cinco anos para realizar uma etapa oficial de Motogp em Goiás entre 2026 e 2031, a primeira com expectativa de figurar no calendário em março. A formalidade aconteceu no Centro Cultural Oscar Niemeyer com a presença de secretários do governo e antecedeu uma entrevista coletiva para mais de 200 jornalistas que cobriram o evento. Ezpeleta elogiou o Autódromo Internacional Ayrton Senna em Goiânia considerando que, por simulação, serão corridas com as velocidades medias mais altas do calendário, pilotos e público gostarão muito

O governador Caiado declarou-se orgulhoso de que Goiânia seja sede de corridas oficiais do Mundial de Motociclismo durante 5 anos e anunciou que o estado investirá cerca R$ 50 milhões em adequações para atender aos padrões internacionais exigidos pela MotoGP, como recuperação da pista, área de box e estrutura de arquibancadas do autódromo, que foi palco da categoria entre 1987 e 1989. Faremos aqui, afirmou, algo que seja uma referência em termos de qualidade, gerando para o Estado em torno de R$ 150 milhões em ICMS. Será um autódromo à altura de recepcionar o maior evento do mundo em moto velocidade, um momento extraordinário que teremos aqui em Goiás, e que fará de Goiânia, em 2026, a capital do Brasil, muitos brasileiros virão para o nosso estado prestigiar esse momento extraordinário do esporte”

O Autódromo Internacional de Goiânia vai receber obras de razoável impacto mas de enorme importância esportiva porque serão ações como o completo recapeamento do asfalto do circuito, intervenções em quesitos de segurança como áreas de escape, guard rails e zebras, na área dos boxes e na estrutura de arquibancadas. O secretário de Esportes Rudson Guerra, questionado, garantiu que o cronograma das obras será rigorosamente cumprido até julho até por exigência dos promotores. A desagradável contrapartida será que, durante esse período, ficam suspensas todas as atividades dos calendários regionais e nacionais, com as óbvias consequências para toda a estrutura que ficará paralisada, pilotos, equipes, preparadores, federações e clubes promotores.