Por Diário Motor
Assim como a produção, os emplacamentos de veículos voltaram a subir em novembro. Os números da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) apontam no último mês que foram comercializados 161.027 unidades, uma alta de 7,3% em relação a outubro (150.069), mas uma queda de 24,84% (214.236), quando comparado com o mesmo período do ano passado.
Os cinco meses de queda ininterruptas prejudicaram o acumulado do ano, mas a recuperação de novembro contribuiu para manter as vendas em alta. Nos primeiros 11 meses foram emplacados 1.780.906, crescimento de 3,66% em comparação ao mesmo período de 2020, quando foram comercializados 1.718.010 veículos.
Caminhões e ônibus seguiram uma tendência inversa das dos automóveis, com queda de 2,89% na relação novembro para outubro (11.930 contra 12.285) e alta de 10,83% comparado ao mesmo mês de 2020 (10.764). No acumulado do ano, o segmento segue em excelente crescimento de 36,80% (131.605 contra 96.203).
O segmento de motocicletas é o único que apresenta todos os dados no azul. Foram 106.500 emplacamentos em novembro, contra 97.020 de outubro, uma alta de 9,77%. Contra o mesmo mês de 2020 (89.427) o crescimento foi de imponentes 19,09%. No acumulado do ano, a alta é de robustos 27,96% (1.044.977 contra 816.651).
Entre todas as categorias, houve uma alta de 7,31% na comparação de novembro e outubro (296.203 contra 276.014) e queda de 11,4% comparado com o mesmo período de 2020 (334.313). No acumulado, o crescimento geral é de 12,86% (3.159.499 contra 2.799.573).
“Após cinco meses de quedas seguidas, o setor reagiu em novembro, e acredito que podemos fechar o ano dentro das nossas projeções de crescimento. Dados os desafios enfrentados nos últimos meses, como a crise de abastecimento global e alta de juros no país, penso que é um ótimo desempenho, ainda que sobre uma base comparativa mais baixa, de 2020. Valem ser destacados os bons resultados de ônibus, motocicletas e comerciais leves no mês. Todos cresceram, de forma consistente, em novembro”, aponta Alarico Assumpção Júnior, presidente da Fenabrave.
