Hoje em dia, você só compra dois carros zero por valores abaixo de 70 mil reais, o Renault Kwid e o Fiat Mobi e olhe lá, ambos em versões básicas, pensadas nas vendas a frotistas, nem rádio mas com direção hidráulica, ar-condicionado e rodas de aço com calotas. O comprador de balcão, porém, estava nas ideias do marketing da Fiat quando criaram a Trekking, a primeira no catalogo com preço acima dos 70, $ 72.990 reais. O que justifica o apelido é a suspensão elevada do solo em 19 centímetros, mais habilitada a superar – suportar – as lombadas e desníveis que atazanam a vida dos motoristas até e principalmente em transito urbanos. A parte emocional desse, digamos, componente técnico é o Mobi ficar com um jeito de suv que eleva o status e a função e que vale os quase 3 mil reais a mais.
De resto, o motor 1 ponto zero Fire Evo 8 válvulas, 74 cavalos a etanol, 71 com gasolina, 9,7 e 9,3 quilos força, respectivamente, que aparecem a 3.250 giros, alto e um pouco barulhento para os 950 quilos do carro, seria bem vindo o auxilio de partida em rampas mas, pagando, traz controle de estabilidade e tração e distribuição eletrônica de frenagem mesmo trazendo vidros dianteiros elétricos de fabrica. Consumo é positivo, 13,5 e 15 km-litro com gasolina, 9,6 e 10,4 com etanol, números do Programa Nacional de Etiquetagem, desempenho, nem tanto, medir zero a 100 é covardia e o Mobinão foi projetado para isso. No resumo, bom pra cidade, bonito, alto elegante no seu tamanho, e adequado a quem pretende economia e facilidade de estacionar.