A Ford acaba de apresentar em Tatuí, interior de São Paulo, o
novo Edge ST, versão top de linha, superlativa em tudo com
relação ao modelo anterior que ocupava o catalogo da empresa
no Brasil, o Edge Titanium, que sai da lista. O motor 2.7, V6,
Ecoboost, biturbo, injeção direta, gasolina, 335 cavalos de
potência e torque de 54,4 kilosforça, desloca as mais de 2
toneladas do carro de 0 a 100 quilometros por hora em 6,7
segundos, tração integral, cambio automático de 8 marchas.
Tudo isso endossado por duas letrinhas fundamentais, ST,
desinência da speed shop da fábrica, preparadora dos Mustang
mais brabos sem perder a garantia nem o charme. Nem o
preço, nada modestos e igualmente superlativos 300 mil reais.
Mas não é só isso, o Edge que a Ford traz do Canadá tem
espaço folgado para uma família de 5 pessoas, espaço para 602
litros de bagagem, entre-eixos de 2 metros e 85 centimetros
para um comprimento total de 4 metros e 79. Equilibra espaço
com o delicado conforto para os passageiros dos bancos
traseiros das duas telas de DVD nos encostos de cabeça
dianteiros. Mais detalhes, carregador sem fio para celular,
bancos dianteiros refrigerados e aquecidos, bancos traseiros
aquecidos, oito airbags (incluindo de joelhos para o motorista e
o passageiro), abertura das portas por código, partida remota e
câmera dianteira 180.
O comportamento, apesar dos 2.035 quilos, foi esportivado
com a adoção de molas mais duras, amortecedores mais rígidos
e barras estabilizadoras de maior bitola.
O conjunto de eletrônicas de segurança inclui oito airbags,
controle eletrônico de estabilidade, tração, anticapotamento e
controle de torque em curvas, assistente de partida em rampa,
assistente de frenagem de emergência, câmera frontal 180° ,
monitoramento de pressão dos pneus, sensor de
estacionamento dianteiro e traseiro.
Vai vender ? A concorrência é grande e poderosa, é só lembrar
os suvs alemães e os japoneses…Mas chega para atender a um
momento em que as empresas têm obrigação e necessidade de
reagir rápido as variações do mercado, mesmo que elas sejam
às vezes bem radicais. É o caso do de veículos que, no espaço
de meses, menos do que anos, passou, de consumir modelos
de entrada, para valorizar o outro extremo, o de modelos
altamente dotados e de preços de venda elevados. Custar caro,
contanto que ofereça apelos interessantes, nem sempre
absolutos, deixa de ser defeito e passa a ser composto de
exclusividade, que o Ford Edge ST tem de sobra.