O custo das baterias que dão energia aos motores dos automóveis elétricos está cada vez mais baixo, e a tendência é para continuar a cair, permitindo que estes automóveis sejam cada vez mais eficientes e que possam atingir os preços dos seus equivalentes com motor a gasolina ou Diesel. Esta redução de custo tem origem na proliferação de automóveis elétricos em vários segmentos, com o próprio aumento da produção a contribuir para um preço mais acessível.
De acordo com uma análise da Bloomberg, o custo por kWh, a unidade de medida da capacidade das baterias, era de 1000 dólares (à época, 755 euros) em 2010, o que significava que representava 20 mil euros do preço total da primeira geração do Nissan LEAF. Foi preciso esperar até 2014 para ficar a pouco mais de metade daquele valor, mas nos últimos dois anos a queda acentuou-se, até atingir os atuais 209 dólares (177 euros) por cada kWh, uma descida de quase 80 por cento em apenas sete anos.
De acordo com a análise da Bloomberg, quando o custo das baterias cair para a metade do valor atual, estas tornar-se-ão mais interessantes para o público generalista que um carro a gasolina. Evoluções nesta tecnologia, como baterias de estado sólido, que deverão ter três vezes mais capacidade e serem recarregadas em metade do tempo, farão parte desta redução futura no custo do kWh de energia.