A evolução do mercado de eletrificados pelo mundo vem revelando comportamento diverso do projetado no início e as apostas vão mudando à medida em que em algum lugar do planeta o comprador refuga o elétrico puro a bateria porque não há recarregadores suficientes para a frota, o mercado de usados não absorve a segunda compra ou a autonomia é inferior à desejada ou prometida. Como é óbvio, até histórico, o mercado manda e a nova tendência entre os fabricantes é investir nos híbridos cujas características contornam ou driblam os principais problemas.
A BYD segue essa tendência no Brasil trazendo dois híbridos em cada um dos segmentos mais procurados, o BYD King é um sedã de dimensões generosas que chegou em duas versões ambas equipadas com um motor 1 ponto 5 aspirado de 110 cv e 13,8 kgfm de torque que tem como função principal abastecer as baterias para o motor elétrico ainda que tenha potência disponível para participa complementarmente da tração.
Este vem com duas versões, 180 ou 197 cavalos, ou o equivalente em watts, 209 ou 235 cv, tempos de recarga diversos. O King é o modelo mais vendido da BYD no mundo em razão de suas dimensões um pouco superiores às do Toyota Corolla e foi introduzido com o forte argumento de ser o maior inimigo do Corolla Cross também híbrido e como tal comparado nos mínimos detalhes.
Tem 80 km de autonomia elétrica, vem bem equipado mas sem exageros em tecnologia. A versão GL teve o preço de lançamento reduzido de R$ 175.800 para R$ 169.800, enquanto a variante topo de linha GS foi de R$ 187.800 para R$ 181.800.
O BYD Song Pro é o hibrido no formato SUV e o argumento dele é o preço, 50 mil reais mais barato do que o Plus. Levando em conta que o Plus já emplacou mais de 10 mil unidades desde o início do ano, entende-se o lançamento com preço inicial de R$189.900 na versão GL incorporando basicamente a mesma tecnologia de propulsão, combinando motor 1.5 a gasolina com outro elétrico, tração é sempre dianteira. Construído sobre a mesma plataforma, o lançamento também sai da fábrica com lista de equipamentos semelhante e espaço interno bastante generoso além de ter os preços equivalentes as versões top de T-Cross e Creta.
A anotar: a recarga das baterias só acontece em corrente alternada e com potência máxima de 6,6 kW – portanto, se você pretender rodar predominantemente no modo elétrico, é melhor ter um carregador em casa ou no trabalho – dependendo do percentual das baterias, a recarga pode acontecer em até seis
